TJ Dillashaw aceita enfrentar José Aldo, mas só após reconquistar cinturão dos galos

Depois de ter pedido para enfrentar TJ Dillashaw mais de uma vez, José Aldo recebeu uma resposta esta semana. O ex-campeão do peso-galo declarou que aceita o desafio de enfrentar o lutador brasileiro, que é também ex-campeão do peso-pena, mas só depois que reconquistar seu título.

“Sim, gostei desse desafio. Eu gostaria de enfrentar José Aldo. Ele é uma lenda do nosso esporte, e podemos fazê-lo depois de eu recuperar meu cinturão. Fui desafiado por todo lutador no top 5 com certeza, talvez do top 10, antes de eu voltar e enfrentar Sandhagen. Faz sentido. Eu sou o verdadeiro campeão da divisão e você está tentando construir seu nome nas minhas costas, pensando que estive fora por dois anos, que estou vindo com todo esse drama e não serei o mesmo lutador. Sandhagen cometeu este erro e agora ele teve que voltar para trás na fila para lutar pelo título”, disse Dillashaw.

A conquista do cinturão dos galos de TJ Dillashaw aconteceu em novembro de 2017. O lutador americano ainda defendeu seu título em uma nova luta contra Cody Garbrandt, mas acabou flagrado no exame antidoping em janeiro de 2019 e perdeu o papel de campeão. Além disso, o profissional ficou dois anos suspenso, mas retornou aos octógonos em julho, vencendo Cory Sandhagen.

O atual campeão do peso-galo é Aljamain Sterling, que já tem uma revanche marcada com Petr Yan, seu antecessor, para o dia 30 de outubro. Por isso, Dillashaw ainda terá de esperar para tentar recuperar seu cinturão. A boa notícia para José Aldo é que o adversário tem bastante interesse nesse confronto.

“Só o nome do Aldo já torna isso interessante, né? Eu adoraria essa luta. Talvez seja minha primeira luta como campeão, porque José Aldo é uma lenda no esporte. Lembro dele no WEC antes de eu sequer fazer minha primeira luta profissional. Ele estava enfrentando o Urijah (Faber) quando eu treinava lá (na equipe de Faber), então o cara está entre os melhores do mundo há muito tempo. Seria uma luta irada”, ressaltou TJ.

Escrito por Vitória Drehmer