Pedido de revisão de desclassificação de Sebastian Vettel do GP da Hungria é rejeitado pela FIA

Depois dos incidentes causados no GP da Hungria de Fórmula 1, Sebastian Vettel é que conseguiu cruzar a linha de chegada na segunda posição. No entanto, a felicidade de ter voltado ao pódio com a Aston Martin durou pouco para o piloto alemão. Isso porque o tetracampeão foi desclassificado da corrida por não ter a quantidade mínima de combustível prevista no regulamento. Para piorar a situação, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) ainda negou o pedido de revisão feito pela equipe.

A Aston Martin entrou com o pedido de revisão para tentar provar que havia cerca de 1,74 litro de combustível ao fim da corrida. Porém, a reunião realizada por videoconferência nesta segunda-feira mostrou que as provas apontaram para um defeito em uma bomba de ar que passa pelo tanque de combustível, que acabou fazendo o piloto não ter o 1 litro que a FIA exige.

“Para afirmar que era um fato ‘relevante’, a Aston Martin precisava apresentar fatos que confirmassem que havia mais de um litro de combustível no carro. O motivo para não haver um litro não pode ser considerado relevante para a decisão sobre o regulamento ter ou não sido infringido”, afirmou a entidade em comunicado.

Apesar da declaração da FIA, o chefe da equipe, Otmar Szafnauer, disse ter ficado frustrado com a decisão. O profissional ainda afirmou que a Aston Martin vai agora definir qual será o próximo passo a ser feito.

“Sebastian guiou de forma brilhante na Hungria e temos o prazer de poder mostrar novas e relevantes evidências que descobrimos desde a corrida. Compreendemos que a evidência era relevante e mostramos à FIA que deveríamos recuperar o segundo lugar após a desclassificação. Infelizmente, a FIA viu de forma diferente. E embora a precisão da nossa evidência não tenha sido debatida, a desclassificação foi mantida com base no entendimento de que a nova evidência não era relevante. Isso é frustrante. Agora vamos considerar os próximos passos a respeito de um possível recurso”, disse Szafnauer.

Escrito por Vitória Drehmer