Novo CEO da Williams se espelha em McLaren e projeta recuperação nos próximos anos

De acordo com o novo CEO da Williams, Jost Capito, a equipe tem chances de dar a volta por cima ainda nesta temporada. O gerente alemão comparou a escuderia com a concorrente McLaren, que reagiu nas últimas temporadas depois de passar por uma grande crise, e disse que há possibilidade de realizar um processo semelhante.

No ano passado, a Williams foi vendida pela família ao grupo de investidores Dorilton Capital, e Capito foi nomeado o comandante dessa reestruturação. Agora, o objetivo é pelo menos se aproximar da McLaren nos próximos anos, que terminou o Mundial de Construtores de 2020 na terceira colocação.

“A McLaren fez um trabalho fantástico nos últimos anos e a resposta é muito curta: não há razão para que não possamos fazer o mesmo. Temos tudo pronto para fazer exatamente o mesmo. Para dar um tempo disso, digamos dois, três, quatro anos, é impossível dizer. Mas estou absolutamente convencido de que podemos fazer, no mínimo, exatamente o mesmo que a McLaren fez”, destacou Capito.

Além de elogiar a base de profissionais da Williams, Jost Capito deu a entender que as mudanças vão começar a acontecer com ajustes de funções e processos dentro do quadro de funcionários. Um dos exemplos é Simon Roberts, que foi apontado como chefe de equipe.

“Lá encontrei muita gente boa na gestão. Vamos nos reestruturar um pouco, mas ainda não foi anunciado. Traremos mais algumas pessoas importantes a bordo e realmente nos concentramos no chefe da equipe com Simon. Para confirmá-lo nessa função e focar nas atividades de corrida lá e representar a equipe, é um passo importante para nós podermos construir o resto da equipe em torno disso. Você verá algumas mudanças em breve”, disse Jost.

A Williams ocupa a última posição do Mundial de Construtores desde 2018, ou seja, são três anos sendo a pior equipe da Fórmula 1. No primeiro ano, a escuderia inglesa marcou sete pontos, depois somou apenas um e fechou a última temporada sem pontuar. Em 2021, o time seguirá com os mesmos representantes: o inglês George Russell e o canadense Nicholas Latifi.

Escrito por Vitória Drehmer