McLaren e Alfa Romeo querem mudanças no regulamento para evitar corridas como do GP da Bélgica

McLaren e Alfa Romeo querem mudanças no regulamento para evitar corridas como do GP da Bélgica

Publicado por ThePlayerBR, 31/08/2021

O GP da Bélgica não foi como o esperado pelos pilotos, equipes e nem pelos telespectadores. A forte chuva que caiu no Circuito de Spa-Francorchamps no domingo fez com que a corrida tivesse apenas quatro voltas válidas e todas com o safety car no comando. Assim, o vencedor da 13ª etapa da temporada foi o pole position Max Verstappen, que recebeu apenas metade da pontuação, assim como os outros nome primeiros colocados.

No entanto, a decisão tomada pela Fórmula 1 de não adiar a corrida e manter apenas as quatro voltas válidas não agradou pilotos como Lewis Hamilton, Sebastian Vettel e Fernando Alonso, e nem equipes como a McLaren e a Alfa Romeo, que pediram mudanças no regulamento.

Os regulamentos determinam que, depois de algumas voltas, podemos chamar isso de corrida. Isso precisa ser revisto. Ninguém diria que era seguro correr, mas precisamos de uma solução melhor quando esse tipo de situação acontece. O resultado não pode ser uma corrida após três voltas atrás de um safety car”, criticou Zak Brown, diretor-executivo da McLaren.

Os pilotos fizeram a primeira tentativa de largada 30 minutos depois do tempo inicial estimado. Porém, a falta de visibilidade fez a direção interromper a prova com uma bandeira vermelha. Assim, a Fórmula 1 decidiu tentar uma relargada depois de mais de três horas de espera. E próximo do tempo limite de realização de um evento, de quatro horas, a organização confirmou a classificação do momento como o resultado definitivo, depois de quatro voltas completas. Como menos de 75% da corrida foi concluída, os pilotos somaram apenas metade dos pontos.

A Alfa Romeo também contestou a decisão da Fórmula 1 através de uma nota publicada nesta segunda-feira nas redes sociais da equipe. Além disso, o time aproveitou a publicação para agradecer o público espectador pela paciência.

A decisão de não correr nessas condições foi a correta, no interesse de proteger a segurança dos pilotos, dos fiscais de pista e dos próprios espectadores. Ainda assim, a situação teria sido tratada de forma muito mais apropriada se não houvesse a ‘corrida’ que testemunhamos ontem. Esperamos que lições tenham sido aprendidas ontem, lições que vão melhorar a forma como operamos no futuro e que coloque os apoiadores de nosso esporte na posição em que merecem estar”, diz a nota.

Depois de ser alvo de tantas críticas, a Federação Internacional do Automobilismo (FIA) também se pronunciou. O diretor de provas da Fórmula 1, Michael Mais, garantiu que o assunto será debatido com os envolvidos.

Depois deste fim de semana, vamos olhar para um monte de coisas para entender o que todos querem. A FIA trabalha com todas as equipes e a F1 para desenvolver os regulamentos, então vamos conceber todos os vários possíveis cenários e ver o que todos pensam”.

Escrito por Vitória Drehmer