Max Verstappen vê Mercedes como favorita na Fórmula 1 e acredita em tática criada pela equipe

Depois de garantir o melhor tempo na pré-temporada da Fórmula 1 e ver a Mercedes enfrentar problemas, Max Verstappen tem uma opinião formada sobre o assunto. O representante da RBR acredita que a equipe alemã criou essa tática para colocar pressão no time rival e se mostrar superior quando aparecer novamente no topo.

A Mercedes ficou apenas na quinta posição entre os três dias de testes com a melhor volta de Lewis Hamilton sendo 1m30s025, ou seja, 1s065 mais lenta que a do holandês. Além disso, a escuderia afirmou que ainda não conseguiu resolver os problemas de instabilidade do carro.

“É claro que você entende o que estão fazendo ao analisar os dados de telemetria. Eles fizeram a melhor volta deles com menos potência. Então estão rápidos, sem dúvidas. Mas como passaram certa dificuldade no início, claro que vão tentar nos colocar como favoritos. E aí do nada eles melhoram e são taxados de gênios. Eles fizeram isso em algumas corridas no ano passado”, destacou Verstappen.

O piloto da Red Bull Racing aproveitou a entrevistar para dizer que não se vê como favorito nem depois de ter sido o melhor na pré-temporada. O holandês ainda explicou que acredita que a Mercedes segue sendo a favorita em função da dominância das últimas temporadas.

“Eu não me vejo nem um pouco favorito. Se você tem sido tão dominante nos últimos sete anos, e você tem um carro tão bom, ainda que você tenha o pior assoalho, você ainda está bem. Então eu vejo a Mercedes favorita”, comentou.

Antes de voltar ao Circuito de Sakhir, no Bahrein, para a primeira etapa da Fórmula 1, que acontece neste domingo, Max Verstappen se diz feliz com o desempenho da equipe. A escuderia austríaca foi a mais veloz da pré-temporada e não sofreu quebras ou problemas que interrompessem os três dias de testes.

“Estou feliz com o nosso desempenho nos testes e com o equilíbrio do carro. Até que ponto é o bastante, não faço ideia. Veremos no Q3 da classificação do GP do Bahrein”, finalizou.

Escrito por Vitória Drehmer