Brasil domina Japão e chega nas semifinais do vôlei masculino das Olimpíadas

Foi em uma partida tranquila e com muito domínio que o Brasil garantiu seu lugar nas semifinais do vôlei masculino dos Jogos Olímpicos de Tóquio na madrugada desta terça-feira. A seleção brasileira venceu o Japão por 3 sets a 0, com parciais de 25/20, 25/22 e 25/20 nas quartas de final, e agora aguarda o jogo com o Comitê Olímpico da Rússia na próxima fase.

Primeiro set

A seleção brasileira começou a partida ficando sempre na frente no marcador. No primeiro set, conseguiu abrir 18 a 15 com um bloqueio de Leal em Takasahi, e depois ampliou para 20 a 16 em uma falta dos japoneses na rede. Assim, mesmo com o japonês Nishida sendo um dos destaques do jogo, o Brasil conseguiu levar a vitória parcial por 25 a 20.

Segundo set

O Japão retornou à quadra com uma atuação muito melhor e chegou a abrir 9 a 5 no placar com um ataque de Nishida pela direita. Os donos da casa ainda mantiveram a vantagem nos próximos minutos, chegando em 14 a 10. No entanto, o Brasil logo começou a reagir e empatou em um ponto de Leal: 17 a 17. A reação continuou e a seleção brasileira começou a se impor na partida, buscando a virada e a vitória no set com Wallace: 25 a 22.

Terceiro set

Para fechar com chave de ouro, o Brasil manteve a boa atuação no terceiro set e não deixou os japoneses chegarem perto da vitória. Assim, em uma bola de Leal pela ponta esquerda, a seleção colocou cinco pontos na frente: 13 a 8. O Japão começou a ficar sem forças de buscar uma reação e acabou errando um saque com Nishida: 18 a 12. Depois, o time brasileiro só controlou o jogo para confirmar a vitória: 25 a 20.

Próximo compromisso

A partida da semifinal entre o Brasil e o Comitê Olímpico da Rússia será na quinta-feira, à 1h da manhã (horário de Brasília). Quem passar vai enfrentar o vencedor do confronto entre Argentina e França na grande decisão. Vale lembrar que o time brasileiro vai em busca do bicampeonato consecutivo, já que ficou com o ouro nas Olimpíadas do Rio, em 2016.

Escrito por Vitória Drehmer