Amanda Lemos garante que adversárias não terão vida fácil por ter a mão mais pesada do peso-palha

Embalada por quatro vitórias consecutivas, Amanda Lemos deixou claro que não tem medo das adversárias do peso-palha (até 52kg) do UFC. A lutadora brasileira, que ocupa a 13ª posição do ranking da divisão, disse que tem a mão mais pesada da categoria e que as rivais não terão vida fácil.

“Acredito que sim. Tem umas minas que têm muito volume, mas eu acredito que sou a que tem a mão mais pesada da categoria”, disse Amanda Lemos em entrevista ao Combate.com.

Com um cartel formado por 10 vitórias e apenas uma derrota, Amanda Lemos vem de nocaute sobre Montserrat Ruiz em apenas 35 segundos, em julho. Antes, em março, a brasileira havia nocauteado a compatriota Livinha Souza. No entanto, a lutadora do peso-palha ainda não tem data para voltar ao octógono, mas quer enfrentar uma adversária do topo.

“Próximo passo é lutar de novo com uma top 10, top 5. Estou pedindo e esperando uma resposta. Eu cheguei para ficar. Estou mostrando resultado e mostrando que mereço estar entre as melhores, e é para isso que treino todos os dias. Não sei o que está acontecendo que estou pedindo luta e não me deram. Elas sabem que não terão vida fácil”, ressaltou.

Quem está na mira de Amanda é Nina Nunes, esposa da campeã do peso-galo e pena do UFC, Amanda Nunes. A lutadora norte-americana é a sétima colocada do ranking da divisão e tem um cartel formado por 10 vitórias e sete derrotas. Além disso, a profissional vem de dois reveses seguidos.

“A Tecia Torres ano passado já negou lutar comigo. Agora teve a Yan Xiaonan, também não quis. Não sei. Estou chamando essa galera para lutar, mas pelo jeito elas não querem. Quem ainda não recusou, que seria uma luta boa, é a Nina Nunes. Acho que seria uma luta interessante para o público. Vamos ver o que vem pela frente”, revelou.

Mesmo assim, Amanda Lemos tem pressa para lutar novamente. A brasileira já deixou claro que quer voltar ao octógono no UFC 267, dia 30 de outubro, na Ilha da Luta, em Abu Dhabi (EAU), e tem uma boa justificativa para isso.

“Quero lutar em outubro na Ilha, por isso estou pedindo essas meninas (...) Estou esperando que apareça adversária para mim. Está difícil para lutar, então quero estar lutando porque o cinturão será consequência do meu trabalho, de mostrar a cada luta que mereço estar próxima do cinturão. Quero estar próxima em 2022. Espero enfrentar as tops da categoria. Mostrei que eu mereço isso. Inclusive já tinha pedido na luta passada, não me deram, me deram a Conejo, mas eu aceitei. Acredito que agora mereça estar lutando com uma top 10. Estou aguardando. Não sei o motivo delas, mas estou aqui para lutar com qualquer uma mesmo. Não sei por que não estão aceitando lutar comigo”, finalizou Lemos.

Escrito por Vitória Drehmer