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Naomi Osaka não compete desde que abandonou o de torneio Roland Garros após a primeira rodada, mas já é a mais cotada nas casas de apostas para conquistar o ouro olímpico em simples. Há uma lógica por trás disso - já chego nessa pate - mas por enquanto, a pergunta que os interessados em faturar uma graninha enquanto acompanham os Jogos Tóquio precisam fazer é a seguinte: quando entrar em quadra em seu país Naomi conseguirá deixar para trás a polêmica recente e retomar seu tênis vencedor?

"A polêmica" é o óbvio episódio que terminou com sua saída de Roland Garros. Osaka chegou a Paris falando grosso, dizendo que não daria coletivas em Paris e dizendo que os torneios não se preocupavam com a saúde mental dos tenistas, mas, depois de vencer a primeira rodada, foi multada, ameaçada de desclassificação pela organização e criticada em redes sociais. No fim das contas, preferiu abandonar o torneio e o fez revelando que lutava contra depressão e tinha crises de ansiedade antes de entrevistas - o que lhe rendeu muitas manifestações de empatia.

O resultado é que Osaka chega a Tóquio após fazer uma temporada de saibro curta e nada animadora e ausentar-se dos torneios de grama - pisos em que nunca rendeu tão bem quanto na quadra dura. Agora, nos Jogos, de volta à sua superfície preferida e jogando em seu país, ela volta instantaneamente ao posto de favorita. Faz sentido, não só porque suas principais armas (saques poderosos, excelente movimentação e golpes potentes do fundo de quadra) são ainda mais eficientes no piso sintético, mas porque ser a atual campeã do US Open e do a Australian Open a credencia para isso. Além disso, jogar sem torcida - como em Nova York e Melbourne (o AO teve público limitado em algumas fases) - tira um pouco da pressão sobre a tenista da casa.

Dito isso, voltemos à questão: Osaka conseguirá isolar-se de polêmicas e críticas durante os Jogos? Dois dias atrás, a número 2 do mundo rebateu a jornalista americana Megyn Kelly, que escreveu que "desde que declarou ser muito tímida para entrevistas, Osaka já foi capa de duas revistas, lançou um documentário na Netflix e até a própria linha de bonecas Barbie". Vai ser diferente depois de estrear em Tóquio? Ou não? E se não, o quanto reações assim podem afetar seu desempenho? As respostas vão começar a aparecer no dia 24, quando começa o Torneio Olímpico de Tênis.

Odds que eu acho que acho interessantes

As odds para um título de Naomi são até interessantes: 4,44 na BetWinner. A chave, porém, estará forte, com gente como a número 1 do mundo, Ashleigh Barty (odds de 5,00), Aryna Sabalenka (9), Iga Swiatek (9), Garbiñe Muguruza (11), Petra Kvitova (15), Barbora Krejcikova (18), Maria Sakkari (18) e Elina Svitolina (21), entre outras.

A BetWinner, contudo, oferece um mercado que acho mais interessante: o de "vencer pelo menos uma medalha de qualquer cor". Como isso inclui duplas e duplas mistas, é atraente investir em nomes que já têm bons resultados como duplistas e/ou têm parceiros fortes para a chave de mistas.

São os casos de Ashleigh Barty (odds de 1,722 aqui), Barbora Krejcikova (5,8), Veronika Kudermetova (10), Jessica Pegula (12) e até Kristina Mladenovic, que paga 25, mas joga duplas com Caroline Garcia (150) e pode fazer uma mista forte com Pierre-Hugues Herbert ou Nicolas Mahut.Vale considerar também a holandesa Kiki Bertens (25), que pode fazer uma mista forte com Wesley Koolhof ou Jean-Julien Rojer, e a croata Donna Vekic (25), já que seu país tem os números 1 do mundo nas duplas, Nikola Mektic e Mate Pavic.