Linz e Sofia - os últimos e imprevisíveis torneios dos 'mortais'

Linz e Sofia - os últimos e imprevisíveis torneios dos 'mortais'

Publicado por Alexandre Cossenza, 09/11/2020

Faltam pouco menos de 15 dias de jogos na elite do tênis, e a semana que acaba de começar é também a última de eventos para os "mortais". Enquanto a ATP vem com o 250 de Sofia - restará apenas o ATP Finals, a WTA tem o International de Linz, o último torneio de 2020, já que o circuito feminino não terá o habitual Finals, que reúne as oito melhores atletas da temporada.

Como muita gente já empacotou suas coisas e saiu de férias, as chaves desta semana não são tão fortes assim. Isso deixa as coisas mais equilibradas e, consequentemente, mais difíceis de prever. Em Sofia, é sempre importante lembrar que a chave é de 28 tenistas, com quatro cabeças de chave adiantados (no caso, Denis Shapovalov, Félix Auger-Aliassime, Alex de Minaur e John Millman). Vale a lógica de sempre: a chance de zebra é maior porque eles enfrentam tenistas mais adaptados às condições de jogo e relativamente confiantes porque têm uma vitória nas costas.

Em condições normais, a dupla canadense, cada um em uma ponta da chave, seria favorita incontestável, mas Shapovalov perdeu seus últimos três jogos e Auger-Aliassime ainda tem que quebrar a barreira do primeiro título. Mesmo que tenha conquistado Paris nas duplas, Félix ainda não se mostrou em decisões o tenista sólido que mostra ser em outras ocasiões. Ele tem uma boa chance em Sofia, mas sua chave tem algumas cascas de banana. Uma delas vem logo na estreia: o ascendente italiano Salvatore Caruso (#82). Se avançar, Auger-Aliassime encara Gasquet (#49), Carballés Baena (#103) ou, quem sabe, o tcheco Jonas Forejtek (#399), de 19 anos, ex-número 1 do mundo juvenil. O garotão promissor deixou uma ótima primeira impressão em Sofia ao derrotar Marin Cilic na primeira rodada.

Em Linz, por outro lado, Aryna Sabalenka é favoritíssima, não só porque o nível da chave não é dos maiores, mas porque a bielorrussa foi campeã em Ostrava, o último torneio que disputou. O fato de ela estar inscrita em Linz quando não há mais muito a disputar no circuito deve significar a vontade de ir bem e ganhar. Aliás, do jeito que o circuito feminino ficou, é preciso crer que o torneio austríaco não será "protocolar" para ninguém.

Elise Mertens, a cabeça 2, nunca pode ser descartada, mas sua chave prevê um duelo com Zvonareva (sim, aquela!) ou Kostyuk nas oitavas, e ambas são perigosas o bastante para fazerem uma cabeça rolar. Por outro lado, as seções encabeçadas por Yastremska, na parte de cima, e Alexandrova, na metade inferior da chave, estão bastante abertas. Não há ninguém dominante o bastante para, em uma semana normal (ênfase, negrito e itálico em "semana normal", por favor!), sair atropelando o resto da chave.

Enquanto isso acontece, no circuito Challenger, divisão logo abaixo da elite, três brasileiros estão no torneio de Cary, nos Estados Unidos. Vale ficar de olho em Thomaz Bellucci, que furou o qualifying e vai estrear na chave principal contra o egípcio Mohamed Safwat, cabeça de chave 5, mas principalmente no duelo de primeira rodada entre o cearense Thiago Monteiro, número 1 do Brasil e cabeça 1 do torneio, e Guilherme Clezar. Os outros principais nomes em Cary são Denis Kudla (#122), Daniel Galán (#131) e Prajnesh Gunneswaran (#145). O imprevisível Jack Sock também está inscrito.

Odds que eu acho que acho interessantes:

Contra o bom senso, considero fortemente a opção de apostar em Jack Sock no Challenger de Cary. O americano, que era #768 do mundo em março, teve bons resultados em seus últimos torneios. Até furou o quali e avançou à terceira rodada em Roland Garros. Hoje é o #253 do ranking. Uma vitória sua sobre Bjorn Fratangelo (#275), que não compete desde o fim de setembro, paga 1,50. Nada mau, ainda que levemos em consideração a imprevisibilidade de tudo que cerca Jack Sock.

A aposta mais segura em Linz parece mesmo Elise Mertens (#21), que encara Anhelina Kalinina (#163). Não só pela diferença de ranking, mas porque a belga raramente entra mal em um torneio. Em 2020, Mertens só foi eliminada na estreia uma vez: em Palermo, no saibro, na semana de retorno pós-paralisação do circuito. Não imagino que a história vá se repetir em Linz. Odds de 1,08 para ela, com 1,30 para triunfo em dois sets.

Em Sofia, Shapovalov é favorito contra Albot nas oitavas, mas como será a estreia do canadense e Albot já vem de vitória na primeira rodada, talvez seja interessante apostar no tenista da Moldávia vencendo um set. Odds de 2,25. Quem preferir apostar em Shapo vencendo por 2 sets a 1 vai encontrar odds interessantes (com maior risco, obviamente) de 3,80. Eu iria apenas no set vencido por Albot, mas fica a opção para os ousados.

Outra para quem gosta de risco: em Cary, uma vitória de Guilherme Clezar sobre Thiago Monteiro para 2,62. O gaúcho, aliás, leva vantagem em confrontos diretos, com cinco vitórias em nove jogos. O momento no circuito, porém, é favorável ao cearense, que, em seu último torneio, foi à terceira rodada em Roland Garros, obtendo seu melhor resultado no slam do saibro. O torneio americano, porém, é em quadras duras.

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